Direito Previdenciário

27 de janeiro de 2025

Contribuições ao INSS em 2025: Descubra os valores com base no salário mínimo

por Lucas Cardoso

Contribuições ao INSS em 2025: Descubra os valores com base no salário mínimo

O salário mínimo de 2025 foi atualizado para R$ 1.518, representando um aumento de 7,5% em relação ao valor anterior de R$ 1.412. Essa mudança impacta diretamente o valor das contribuições ao INSS, especialmente para quem recolhe com base no salário mínimo, como o MEI e o segurado facultativo de baixa renda.

Confira abaixo como ficaram os novos valores para cada categoria de contribuinte:

 


Microempreendedor Individual (MEI) – 5%

Em regra, o MEI contribui com 5% do salário mínimo por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). A contribuição mensal agora é de:

  • R$ 75,90

 


Segurado Facultativo de Baixa Renda – 5%

Este segurado não possui renda própria e pertence a uma família de baixa renda. Sua contribuição ao INSS também é de 5% do salário mínimo:

  • R$ 75,90

 


Plano Simplificado – 11%

O plano simplificado, criado pela Lei Complementar 123/2006, permite contribuir com uma alíquota de 11% sobre o salário mínimo. É válido para aposentadoria por idade e outros benefícios como auxílio-doença e pensão por morte. O valor atualizado da contribuição é:

  • R$ 166,98

 


Contribuinte Individual e Facultativo – 20%

Para os segurados que optam pelas regras gerais de contribuição com alíquota de 20%, o novo valor baseado no salário mínimo de 2025 é:

  • R$ 303,60

 


Resumo dos novos valores de contribuição do INSS em 2025

  • MEI (5%): R$ 75,90

  • Facultativo Baixa Renda (5%): R$ 75,90

  • Plano Simplificado (11%): R$ 166,98

  • Contribuinte Individual (20%): R$ 303,60

  • Facultativo (20%): R$ 303,60

 


Como o reajuste afeta os contribuintes?

Com o aumento do salário mínimo, os contribuintes terão um ajuste em suas contribuições. Fique atento às mudanças e mantenha suas obrigações em dia para garantir os benefícios do INSS, como aposentadoria e auxílios.

Dica: Consulte um advogado(a) previdenciarista para mais informações sobre como contribuir corretamente e evitar problemas futuros.



Sobre o autor desse conteúdo

Lucas Cardoso

Advogado

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